VOCÊ
SABE O QUE É?
é um Transtorno de
Desenvolvimento Global que ocorre em crianças na primeira infância impedindo-as
de estabelecerem relações sociais normais. Comportam-se de modo compulsivo e
ritualista, e podem não desenvolver inteligência normal, porém é diferente do
retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também
tenham essas doenças.
Sinais de autismo
normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de
idade.
QUAL A CAUSA DO AUTISMO?
A causa do autismo ainda é
desconhecida.
Até a década de 70
acreditava-se que o autismo tinha causas psicológicas relacionadas à falta de
afetividade na relação mãe – filho.
Há cientistas que defendem a
tese de uma possível causa relacionada à dieta rica em glúten, laticínio e
outros alimentos podendo causar uma espécie de irritação no tecido nervoso.
Porém a hipótese mais aceita
atualmente é de origem genética, com alterações em vários genes que resulta uma
personalidade diferente.
QUAIS
OS SINTOMAS DO AUTISMO?*1
2013
DSM 5 –Manual de
Diagnóstico e Estatística dos
Distúrbios Mentais
DSM 5 –Manual de
Diagnóstico e Estatística dos
Distúrbios Mentais
•
Deve preencher os critérios abaixo:
1. Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas
interações sociais, manifestadas de todas as maneiras seguintes:
a. Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social
b. Falta de reciprocidade social
c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados
para o estágio de desenvolvimento.
2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades,
manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo:
a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais
incomuns
b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento
c. Interesses restritos, fixos e intensos
1. Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas
interações sociais, manifestadas de todas as maneiras seguintes:
a. Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social
b. Falta de reciprocidade social
c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados
para o estágio de desenvolvimento.
2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades,
manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo:
a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais
incomuns
b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento
c. Interesses restritos, fixos e intensos
Os
sintomas :
• Devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar
completamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas
capacidades
• Devem causar prejuízo clínico significativo em áreas do funcionamento
social, ocupacional ou demais áreas de funcionamento do indivíduo.
• Os sintomas não são melhor explicados por quadro de deficiência intelectual
ou atraso global. Para o diagnóstico de comorbidade TEA e deficiência
intelectual a comunicação social deve estar abaixo do esperado para o nível
de desenvolvimento global.
• Devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar
completamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas
capacidades
• Devem causar prejuízo clínico significativo em áreas do funcionamento
social, ocupacional ou demais áreas de funcionamento do indivíduo.
• Os sintomas não são melhor explicados por quadro de deficiência intelectual
ou atraso global. Para o diagnóstico de comorbidade TEA e deficiência
intelectual a comunicação social deve estar abaixo do esperado para o nível
de desenvolvimento global.
Especificadores
• Idade de início
• Curso com ou sem regressão
• Habilidades cognitivas
• Capacidade de verbalização
(prejuízo de estruturação da
linguagem)
• Classificação de gravidade
• Associação com fator genético
ou ambiental
• Comorbidades
• Idade de início
• Curso com ou sem regressão
• Habilidades cognitivas
• Capacidade de verbalização
(prejuízo de estruturação da
linguagem)
• Classificação de gravidade
• Associação com fator genético
ou ambiental
• Comorbidades
*1-
(material retirado da apresentação da Dra. Mônica Scattolin Neurologista
infantil / Pediatra)
- O diagnóstico deve ser feito pela equipe médica, e o quanto mais cedo à criança for diagnosticada, melhores e maiores serão os resultados terapêuticos.
- O tratamento deve ser individualizado de acordo com as necessidades de cada paciente. A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico. Desta forma, o tratamento e o prognóstico variam de caso a caso.
Medicamentoso
Educacional
Pais e familiares
Pessoa autista
Comportamental
Intervenções
Estruturadas
Intervenções
Semi-Estruturadas
Intervenções
Emergenciais
ORIENTAÇÕES EDUCACIONAIS:
Psicomotricidade;
AVDs
Estimulação de
linguagem;
Atenção
/Concentração;
Coordenação Dinâmica
Global;
Interação Social.
A terapêutica pressupõe uma equipe
multi- e interdisciplinar – tratamento médico (pediatria, neurologia,
psiquiatria e odontologia) e tratamento não-médico (psicologia, fonoaudiologia,
pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar),
profissionalizante e inclusão social, uma vez que a intervenção apropriada
resulta em considerável melhora no prognóstico.
A base da terapêutica presume o
envolvimento da família.
A farmacoterapia continua sendo
componente importante em um programa de tratamento, porém nem todos indivíduos
necessitarão utilizar medicamento.
Não existe medicação e nem
tratamento específicos para o transtorno autista.
O sucesso do tratamento depende
exclusivamente do empenho e qualificação dos profissionais que se dedicam ao
atendimento destes indivíduos.
A demora no processo de
diagnóstico e aceitação é prejudicial ao tratamento, uma vez que a
identificação precoce deste transtorno global do desenvolvimento permite um
encaminhamento adequado e influencia significativamente na evolução da criança.
Os atendimentos precoces e
intensivos podem fazer uma diferença importante no prognóstico do autismo.
O quadro de autismo não é
estático, alguns sintomas modificam-se, outros podem amenizar-se e vir a
desaparecer, porém outras características poderão surgir com a evolução do
indivíduo. Portanto se aconselham avaliações sistemáticas e periódicas.
É fundamental o investimento no
SER HUMANO com autismo, toda a intervenção produzirá benefícios significativos
e duradouros.
Nunca deixe de
acreditar no potencial do indivíduo com autismo.
(http://www.autismo.com.br/index.php)